A trajetória da Traque da Massa é curta, porém protagonista de trabalhos
significativos, que abrilhantaram os capítulos da história do movimento
Quadrilha Junina no Recife e Região Metropolitana nos últimos anos. O
grupo foi fundado em 20 de março de 2004, na comunidade de Águas
Compridas, Olinda, da junção das quadrilhas Tradição na Roça e Moderna
Caruá. Entre os seus idealizadores, destacam-se Sérgio Ricardo Silva
Lins, presidente, e José Roberto da Silva Neto, vice-presidente.
A escolha do nome foi consenso, pois “queriam um nome que caísse na boca
do povo, A Traque de Massa ficou na memória dos quadrilheiros pela
singularidade e ousadia dos trabalhos que levava para os arraiais.
Porque todas as quadrilhas jogavam traque de massa Nos cinco anos de
existência, muitos nomes são importantes e merecem ser lembrados (o
pessoal de produção, os dançarinos, os marcadores, os coreógrafos, as
costureiras – profissionais que passaram e fizeram história na
quadrilha). No entanto, destacaremos também neste documento os nomes de
Anderson Gomes e Perácio Junior. Anderson foi o responsável pela
concepção e desenvolvimento de temas que ficaram na memória de quem
assiste e gosta de quadrilha.
Em 2006, com o tema Fogos de artifício, pólvora e povo, o grupo
conquista o seu primeiro campeonato: vencedor do Festival de Quadrilhas
da Rede Globo Nordeste e do Festival Regional, na Paraíba. Vitalino: sem
barro o homem, com barro o Mestre foi o título do espetáculo de 2007,
que definitivamente apresentou um novo modelo de quadrilha junina,
inspirando muitos grupos a realizarem um trabalho de qualificada
pesquisa. Com esse tema, a Traque conquistou o vice-campeonato no
Pernambucano da Prefeitura do Recife, no Sesc e o 3º lugar na Rede
Globo. Em 2002, repete o vice-campeonato do Pernambucano, obtendo o 3º
lugar no Sesc e na Rede Globo.